Bradesco reafirma que não haverá demissões em massa com compra do HSBC
Em reunião com as COEs do Bradesco e do HSBC, que ocorreu na Cidade de Deus, na sede do banco Bradesco, na manhã desta quarta-feira (22), a diretora de RH do Bradesco, Glaucimar Peticov, reafirmou que não haverá demissão em massa em função da compra do HSBC.
No mesmo dia, bancários dos dois bancos promoveram em todo o país um dia nacional de luta. Em Brasília, diretores do Sindicato percorrem agências entregando material temático e conversando com os trabalhadores sobre as demandas que estão sendo cobradas do Bradesco para proteger os direitos da categoria.
Dentro deste compromisso do banco, os representantes dos trabalhadores cobraram garantia de empregos para todos os funcionários do HSBC e do Bradesco. O banco, porém, respondeu que não poderia assinar acordo de estabilidade, ressalvando que teria a intenção de aproveitar o quadro do HSBC e que a compra está sendo concretizada para o crescimento do Bradesco e não justificaria "grandes processos de demissões".
Os dirigentes sindicais afirmaram que todos esses processos de fusão sempre trazem prejuízos aos trabalhadores e que, por isso mesmo, vão acompanhar e monitorar todo o processo de transição, sua sequência e suas consequências para os trabalhadores. O objetivo é que os trabalhadores tenham seus direitos e empregos garantidos e que de fato todos os compromissos assumidos pelo HSBC sejam cumpridos pelo Bradesco, como por exemplo, auxílio educação (recém renovado), pagamento de programa próprio, entre outros, como foi dito na reunião.
Além da questão do emprego, os dirigentes sindicais cobraram do banco posição sobre temas como previdência, bolsa educação, convênio médico, folha de pagamento, PLR e AB. Sobre a maioria dos temas o banco garantiu que vai respeitar os acordos já firmados com estudos a serem feitos no período de transição e, com o tempo, após levantar todos os dados, irá adequando e negociando todos os benefícios aos moldes do que já é praticado pelo Bradesco.
De acordo com o diretor da Contraf-CUT e integrante da COE HSBC, Sergio Siqueira, estaremos atentos para que nenhum trabalhador seja prejudicado em nenhum momento pela transação entre os bancos. “Além da garantia do emprego, os direitos dos trabalhadores devem ser mantidos. Cobramos do banco o pagamento da PLR também para os funcionários do HSBC, inclusive a antecipação”.
Período de transição
O período de transição começa no dia 1º de julho, quando deve haver o pagamento pelo Bradesco, desvinculando-se o HSBC Brasil do resto do grupo HSBC, ficando assim sob administração do Bradesco. Este processo deve ser finalizado no dia 7 de outubro, quando haverá a integração de todo o sistema.
Todos os benefícios dos funcionários do HSBC permanecem como está até o dia 7 de outubro. Após este período, os benefícios ficarão a cargo do Bradesco. Se houver qualquer problema, como por exemplo, caso o funcionário esteja em tratamento de saúde, ele deverá ser tratado em especial com banco e acompanhado pelo Sindicato.
A partir de outubro a folha de pagamento passa a ser do Bradesco, sendo que as datas não coincidem com as do HSBC. Os representantes dos trabalhadores reivindicaram que os compromissos dos trabalhadores do HSBC acompanhem a mudança de datas, como os financiamentos, seguros e cartões.
Da Redação com Contraf-CUT
Santander frustra trabalhadores em negociação da renovação do Aditivo à CCT
Proposta do banco não atende às reivindicações dos bancários
A Contraf-CUT, assessorada pela COE-Comissão de Organização dos Empregados do Santander reuniu-se com o banco nesta quarta-feira (22), em São Paulo, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Segundo Mario Raia, secretário de Relações internacionais da Contraf-CUT, o banco propôs a renovação do aditivo na totalidade, porém, com algumas inclusões e uma alteração, que não atendem às reivindicações dos bancários.
O banco propõe alterações na cláusula de bolsas auxílio estudo que dificultariam o acesso do trabalhador ao benefício, além de não reajustar o valor. O Santander também se limita a discutir em outro momento questões que afligem os funcionários, em temas como saúde e condições de trabalho.
“Na nossa avaliação esta proposta da forma como está é um retrocesso em relação ao Acordo Aditivo anterior. É inaceitável que na quarta rodada de negociação o banco não traga uma proposta decente. Além de não avançar, traz uma cláusula piorada, como a das bolsas auxílio estudo”, afirma Mario Raia.
Sobre o PPRS- Programa de Participação nos Resultados Santander, o banco não apresentou proposta, alegando não ter tido tempo hábil para isso. O banco também informou que não haverá negociação na próxima quarta-feira e que só voltará a negociar na semana seguinte com previsão para o dia 6, data ainda será confirmada.
“Está faltando empenho da parte do banco. Nós acreditamos na via negocial e vamos continuar insistindo nas nossas reivindicações e na intensificação da mobilização dos trabalhadores” afirma Maria Rosani, coordenadora da COE.
Fonte: Contraf-CUT
Definidos critérios para promoção por merecimento na Caixa em 2016
A comissão paritária que discute promoção por merecimento na Caixa Econômica Federal se reuniu nesta terça-feira (21), no Matriz II, em Brasília, e definiu os critérios de avaliação para a próxima sistemática, que deve acontecer em janeiro de 2017 relativamente ao ano-base 2016.
Os critérios serão semelhantes ao da última sistemática aplicada, e serão agora levados para a próxima reunião de negociação da mesa permanente com a empresa, ainda sem data para ocorrer.
“Temos buscado critérios de avaliação que sejam justos para os empregados e que permitam a distribuição do maior número de deltas possível. E a aprovação de critérios que permitam a todos alcançar a promoção é o nosso principal objetivo”, destaca o diretor do Sindicato Wandeir Severo, que representa a Fetec-CUT/CN na Comissão Executiva dos Empregados da Caixa e integra a comissão paritária sobre promoção por merecimento.
Renato Alves
Do Seeb Brasília
Demandas específicas são tema de reunião do Sindicato com bancários do BB da agência Guará I
Previ, Cassi, 27º Congresso Nacional dos Funcionários e reestruturações. Esses foram os principais assuntos discutidos entre o Sindicato e os bancários do Banco do Brasil da agência Guará I, nesta quarta-feira (22).
Participaram da reunião o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, e a diretora Teresa Cristina, além da diretora da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) Rejane Marques.
A Campanha Nacional no BB foi deflagrada no último fim de semana, quando os 323 delegados e delegadas presentes ao 27º Congresso Nacional dos Funcionários aprovaram em plenária final a pauta de reivindicações específicas do funcionalismo que será negociada com a direção da empresa para a renovação do acordo aditivo à CCT.
As reivindicações são resultado das discussões dos grupos temáticos, cujos participantes estiveram reunidos durante quase todo o segundo dia do congresso para debater, a partir das deliberações dos congressos estaduais, demandas relacionadas a Cassi, Previ, remuneração, organização do movimento e saúde e condições de trabalho.
Renato Alves
Do Seeb Brasília
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