QUEM É A FAVOR DA CENSURA?
Os barões da mídia brasileira, composta por 08 famílias que controlam mais de 80% dos meios de comunicação de massa do país, sempre que possível, e mesmo não sendo, argúem de forma estapafúrdia que setores da esquerda, em especial o PT e a CUT, defendem censura no país. Procuram, por meios diversionistas, enganar a sociedade, ao criar uma confusão entre dois conceitos absolutamente distintos: regulação da mídia e censura.
A censura foi o que se praticou no país durante a ditadura militar, que definia o que seria publicado/divulgado, e que, num primeiro momento daqueles tempos sombrios, foi apoiado pelo baronato da comunicação do Brasil, estes mesmos que hoje propagam mentirosamente, que setores da esquerda defendem a censura.
Regulação da mídia é o que se pratica nos países mais desenvolvidos e em todo o mundo dito civilizado, e consiste em criar regras para o funcionamento da mídia, desde mecanismos que impeçam a concentração, como ocorre no Brasil, até formas que possam evitar a liberalidade de que hoje gozam os meios de comunicação dominantes de destruírem reputações e pautar um governo, sem nenhum controle nem mecanismos que garanta o contraditório.
Agora, esclarecida esta grave distinção entre estas duas coisas absolutamente diferentes, cabe atentar para duas medidas tomadas recentemente por dois governos de orientação neoliberal e apoiadores do grande capital em detrimento do capital humano, a Argentina, onde, pelo menos houve um processo constitucional que garantiu a ida de um presidente eleito para o governo, e o Brasil, onde a elite, da qual faz parte a grande mídia, nem se deu ao trabalho de seguir ritos constitucionais para se alçar ao poder.
Vejam estas duas matérias veiculadas no Brasil sobre medidas tomadas pelos dois governos, contra veículos de comunicação que buscam respeitar a diversidade e fazer um contraponto à mídia hegemônica:
Governo Macri notifica Telesur de que emissora deixará de ser transmitida na Argentina
A RTA (Radio y Televisión Argentina), empresa estatal argentina que administra os meios de comunicação no país, enviou na terça-feira da semana passada (7/6) uma notificação à sucursal argentina da emissora multiestatal Telesur, com sede na Venezuela. O documento anunciava que iria retirar em 15 dias o sinal do canal da televisão aberta da Argentina.
Na quarta-feira (08/06), a presidente da Telesur, Patricia Villegas, criticou a medida por meio de seus perfis nas redes sociais. “Enquanto pensamos em avançar e crescer, somar e multiplicar, nunca em subtrair ou dividir, o governo de Mauricio Macri pretende que nós desapareçamos”, disse Villegas.
“OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA”, DA TV BRASIL, É CANCELADO
Publicado em 15 de junho de 2016
[Por FNDC] Apesar de operar concessão pública, a mídia comercial não discute sua atuação, por isso você não vê programas como o Observatório da Imprensa, no ar há 17 anos, nas emissoras privadas. Apresentado pelo jornalista Alberto Dines, o programa analisa de forma crítica o desempenho da mídia a partir de assuntos que estão em destaque na imprensa, e ia ao ar pela TV Brasil toda quinta-feira. A despeito de sua relevância, foi cancelado da grade da emissora, junto com outras atrações como Brasilianas, Espaço Público, Palavras Cruzadas, Papo de Mãe e Abz do Ziraldo.
A EBC é do povo brasileiro e suas emissoras não deveriam estar submetidas aos ditames do governo de plantão. Democracia, diversidade e pluralidade são algumas das características da comunicação pública, que no Brasil começou a ser construída a partir da criação da EBC, num processo continuo de aprendizado interrompido pelo desmonte que o governo substituto tem promovido.
Ameaçada até de extinção, a EBC precisa ser mantida nos marcos legais em que foi criada. Mantê-la forte e independente de vontades políticas de plantão é o objetivo da nossa luta.
Analisando estas medidas, tomadas pelos recentes governos argentino e brasileiro, fica, em letras garrafais, a pergunta; QUEM DEFENDE A CENSURA???. Tire sua conclusão. Se você se enquadra dentro daqueles que compreendem o que é liberdade, em especial o que é liberdade de imprensa, já sei qual sua reposta.
Antonio Eustáquio Ribeiro
Conselheiro Fiscal do Sindicato dos Bancários de Brasília
Fonte: Eustáquio
BRB: audiência pública sobre a Pelo 35/2016 é adiada
Os rumores de que a audiência pública convocada pelos deputados distritais Wellington Luiz, Telma Rufino e Celina Leão para esta sexta (24), visando ao debate sobre a Pelo 35/2016 seria adiada, realmente se confirmaram. Na quinta (23), o Sindicato foi à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) buscando apurar se realmente isto ocorreria e de fato se confirmou.
Segundo fontes do gabinete de Telma Rufino, a audiência ocorrerá em agosto.
Diante disso, o Sindicato reafirma a necessidade das bancárias e bancários do BRB se manterem mobilizados para a data em que vier a ocorrer esta audiência por ora adiada, e qualquer outra iniciativa visando à discussão da matéria.
“O adiamento não significa que o assunto está vencido. Há uma enorme mobilização por parte de alguns grupos de servidores que defendem ardentemente a aprovação desta Pelo. Mais cedo ou mais tarde, o debate voltará. Por ora, os bancários do BRB ganharam tempo na batalha, mas a luta contra a proposta continua”, afirmou o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.
“O trabalho do Sindicato de continuar a busca do diálogo com os parlamentares e também com setores organizados da sociedade continuará, pois não é só contra a Pelo 35/2016 que lutamos. Batalhamos mais do que nunca pela perenização e fortalecimento do BRB banco público”, ressaltou o diretor do Sindicato Daniel de Oliveira, que também é bancário do BRB.
Parecer de relator aponta pela inadmissibilidade
O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da CLDF, deputado Chico Leite, emitiu seu parecer sobre a Pelo/35. Segundo o texto do parlamentar, que recebeu o Sindicato em audiência na quarta (22) de junho, a Pelo/35 não apresenta os requisitos de constitucionalidade para sua admissão. Desta forma, em seu parecer, Chico Leite sustenta que o referido projeto não deve ter seu trâmite admitido naquele colegiado, a CCJ.
“Importante este parecer do deputado Chico Leite, porém, ele, embora tecnicamente perfeito, pode ser vencido em votação. Por isso é fundamental mantermos a mobilização contra o projeto, absolutamente danoso ao BRB”, destacou o secretário de Bancos Públicos da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), André Nepomuceno, também bancário do BRB.
Da Redação
BRB: proposta de PLR avança e bancários fazem assembleia na terça (28)
O Sindicato convoca todas as bancárias e bancários do BRB para assembleia a ser realizada na terça (28), às 19h, na Legião da Boa Vontade (LBV), localizada no SGAS 915.
Na assembleia será discutida a última proposta do BRB para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao primeiro semestre de 2016. A proposta foi apresentada em negociação ocorrida na quinta (23), reunião esta que contou com a presença de três diretores do banco: Kátia do Carmo ((Redes e Canais), Cristiane Bukowitz (Gestão de Pessoas e Administração) e Dario Osvaldo (Crédito).
Como a matéria precisa ser discutida até o dia 30 de junho, é necessário realizar a assembleia o mais rápido possível. Na segunda (27), os delegados sindicais apreciarão a proposta em reunião convocada para as 19h, na sede do Sindicato (EQS 314/315 – Bloco A).
A última proposta apresentada apelo banco consiste em:
Distribuição de 60% de forma linear, e 40% vinculado ao cumprimento de metas.
A parte das metas será paga considerando-se um percentual da remuneração de cada empregado. Será utilizado o Valor de Referência (VR) como parâmetro para os ocupantes de funções comissionadas. O percentual será definido após a publicação do balanço, ocasião em que será determinado o montante a ser distribuído. Esse percentual será igual para todos os empregados.
O valor não repartido para as unidades que não atingirem as metas será redistribuído da seguinte forma: resíduo das unidades da Direção Geral (DG) não distribuído, redistribuído exclusivamente para as unidades da DG que cumprirem as metas; e o resíduo dos pontos de atendimento (PA’s) não distribuído será redistribuído exclusivamente para os PA’s que cumprirem as metas.
O programa será válido para o 1º semestre de 2016.
Metas
Além do que foi apresentado, o BRB informou que, atendendo a uma reivindicação do Sindicato e dos gestores dos PA’s, flexibilizou as metas conforme se segue:
A meta de receita bruta de intermediação financeira (Rebif) será considerada alcançada se a unidade atingir 70% de sua realização, desde que o banco alcance a meta estipulada para o conglomerado. Segundo o BRB, esta meta, para o conglomerado, tem todas as condições de ser atingida.
A meta de recuperação de inadimplência também será considerada atingida se as unidades alcançarem 70% do previsto.
Continua a necessidade de as unidades atingirem na média 100% de todas as metas, e permanece também a possibilidade de descarte de uma meta, menos a Rebif.
Com estas alterações, o BRB afirma que mais de 80% dos PA’s (cerca de 100 agências) tem plenas condições de atingir a meta, percentual superior ao verificado nos últimos programas.
Da Redação
Bancários e trabalhadores dos Correios vão unir forças por mais conquistas e garantia de direitos
Reunião foi na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília
“Vamos unir esforços em prol do objetivo comum de, além de dar uma mostra da unidade e solidariedade da classe trabalhadora, ver atendidas as reivindicações de ambas as categorias e contra os ataques do governo”.
Assim o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, resumiu o objetivo das manifestações que serão realizadas no Distrito Federal pelos bancários, organizados pela entidade, em conjunto com os trabalhadores dos Correios a partir do mês de agosto.
A organização da mobilização, como parte da estratégia de luta da campanha salarial das duas categorias, começou a ser discutida em reunião nesta quinta-feira (23) entre o presidente do Sindicato dos Bancários, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do DF, Amanda Rufino, e José Rivaldo, secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
O encontro também contou com a presença do conselheiro eleito de Administração da Caixa Econômica Federal, Fernando Neiva.
Bancários e trabalhadores dos Correios têm data-base no segundo semestre.
Renato Alves
Do Seeb Brasília
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