BRB: Sindicato visita agência alvo de criminosos em Ceilândia
Diretores do Sindicato estiveram, na manhã da quarta (8), na agência do BRB atingida por uma explosão em Ceilândia Sul. Os bandidos agiram durante a madrugada e, de acordo com a Polícia Militar, ainda não é possível saber se alguma quantia em dinheiro foi levada.
No local, que ficou isolado até a chegada do Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), os diretores do Sindicato Cristiano Severo e Daniel de Oliveira verificaram as condições de trabalho e segurança para os funcionários, clientes e usuários da agência e ofereceram suporte aos trabalhadores bancários.
“O Sindicato está à disposição dos bancários da agência alvo da ação dos criminosos para garantir que esses trabalhadores tenham condições para continuar executando suas atividades”, afirmou o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.
A agência fica na Área de Desenvolvimento Econômico 1. Segundo a polícia, os vigilantes do estabelecimento bancário disseram que a ação durou menos de 10 minutos e envolveu três homens. Nenhum suspeito foi preso.
A diretoria do Sindicato dos Bancários de Brasília continua acompanhando o caso para garantir o direito dos trabalhadores e preservar as boas condições de trabalho.
Joanna Alves
Colaboração para o Seeb Brasília com informações do Correio Braziliense
Santander precisa avançar no Acordo Aditivo
Em mesa de negociação, banco afirmou estar disposto a renovar o acordo, mas não progrediu em novas cláusulas propostas pelos trabalhadores
O Santander está disposto a renovar o Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos seus funcionários. Porém, o banco espanhol não aceita avançar em nenhuma nova cláusula social, de condições de trabalho e de saúde propostas pela representação dos trabalhadores. Esta foi a conclusão da terceira rodada de negociações, realizada na quarta-feira (8).
“Por dois dias inteiros detalhamos a importância de cada nova cláusula para os representantes do Santander. Eles anotavam e comprometiam-se a avaliar a viabilidade. Quando chegou a hora deles darem o retorno, não apresentaram qualquer justificativa para rejeitar os avanços propostos pelos trabalhadores”, critica a diretora executiva do Sindicato e coordenadora da COE Santander (Comissão de Organização dos Empregados), Maria Rosani.
De acordo com a dirigente, o banco quer apartar do acordo questões relacionadas com a saúde e condições de trabalho do Santander. “Há anos debatemos esses temas no Comitê de Relações de Trabalho e no Fórum de Saúde. Sem sucesso. Por isso buscamos avançar nas negociações do Acordo Aditivo.”
“Vemos como positiva a sinalização do banco em relação à renovação. Porém, cobramos que existam avanços em temas importantes como a revisão da política de metas e avaliação de desempenho, licença remunerada para a mulher vítima de violência, empréstimo de férias parcelado, entre outras”, destaca Rosani.
Somente no primeiro trimestre de 2016, o Santander lucrou R$ 1,66 bi, crescimento de 1,7% em doze meses e de 3,3% em relação aos últimos três meses de 2015. Apenas com o que ganha com tarifas, o banco cobre 148% da sua folha salarial.
“O Santander, pelos seus excelentes resultados, tem todas as condições de valorizar os bancários que construíram esses números com muito trabalho”, conclui a dirigente.
Fonte: Seeb SP
Boletim Anapar: nº 572 – mobilização contra votação do PLP 268/16
Em encontro realizado na quinta-feira (9) na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, os integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú destacaram as principais questões que afetam os bancários durante a segunda reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Condições de Trabalho. O Sindicato dos Bancários de Brasília participou da reunião.
Questões como a gestão do departamento de saúde ocupacional e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além dos problemas decorrentes desses temas, foram discutidas no encontro.
De acordo com a secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato e integrante da COE do Itaú, Louraci Morais, os funcionários do banco têm enfrentado dificuldades até mesmo para entregar a documentação para afastamento e licença médica.
“Hoje, os trabalhadores precisam entregar os documentos para o gestor e é justamente aí que os problemas se encontram. Cobramos do banco uma solução alternativa para que a documentação seja apresentada sem extravio e, consequentemente, sem penalidade aos bancários”, afirmou Louraci, que representou a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) na reunião.
Plano de comunicação
Representantes do banco ficaram de apresentar nos próximos encontros um plano de comunicação. Quanto à solicitação de canal alternativo de comunicação para o bancário, o banco ficou de analisar.
Reembolso e adiantamento emergencial
Os representantes dos trabalhadores cobraram explicações do banco quanto ao requerimento de adiantamento emergencial de salário de benefício previdenciário e autorização de reembolso. O documento mescla duas cláusulas importantes da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT): a cláusula 28, que se refere à complementação de auxílio-doença previdenciário e auxílio-doença acidentário; e a cláusula 62, que trata do adiantamento emergencial de salário nos períodos transitórios especiais de afastamento por doença.
Da Redação, com informações da Contraf-CUT
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