No 8º dia da greve, Fenaban eleva reajuste para 7,5%, com 8,5% no piso e PLR maior
Após oito dias de uma forte greve nacional, que vem crescendo dia a dia, a Federação de Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira (25) uma nova proposta econômica, que eleva para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores; para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação; e para 10% a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), assim como dos tetos da regra básica e do adicional. Assembleias para avaliar as propostas ocorrem nesta quarta (26), às 18h, todas no SBS, em Brasília: Banco do Brasil diante do Sede I do BB; Caixa em frente da filial, e Bancos Privados diante do Sede II do BB.
Bancários fortalecem greve no BB em resposta à postura antissindical do banco
O Sintraf-Ride repudia a postura antissindical do BB e lembra que o interdito proibitório utilizado em Brasília não é valido para os 17 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do DF (Ride). Em resposta ao BB, que demora a negociar e ainda tenta impedir a greve legal dos bancários, vários funcionários aderiram à paralisação nesses municípios do Entorno e engrossam o caldo da mobilização.
Greve se mantém firme nesta terça (25), dia de negociação e assembleia
Balanço feito pela manhã revela que a greve se mantém firme nas 17 cidades do Entornoi. A paralisação atinge 80% das agências, conforme balanço feito nesta terça (25). Às 17h, na Praça do Ceboção, no Setor Bancário Sul, em Brasília, haverá assembleia de avaliação. No mesmo horário, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários estará se reunindo com a Fenaban. As negociações foram reabertas pelos banqueiros em função da força da greve.
Greve fecha 9.386 agências no 7º dia no país e atinge 95% das unidades no DF
A greve nacional dos bancários entrou na segunda semana da mesma forma que terminou a primeira: crescendo em todo o país. Nesta segunda-feira (24), sétimo dia da paralisação, foram fechadas 9.386 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todo o país. No Distrito Federal, mais de 400 unidades, entre agências, PABs (postos de atendimento bancário) e outras dependências, permanecem fechadas, o que representa adesão superior a 95%.
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