Fenaban mantém 7%, sobe abono e propõe acordo de dois anos. Comando rejeita proposta

Na décima rodada de negociação da Campanha 2016, realizada com o Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira 28 em São Paulo, durante o 23º dia da greve, a Fenaban propôs um acordo para dois anos, com reajuste de 7% e abono de R$ 3.500 em 2016 e inflação mais 0,5% de aumento de real em 2017. Os vales e auxílios seriam corrigidos pelos mesmos índices.

O Comando Nacional, integrado pela Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), rejeitou a proposta na própria mesa de negociação e orienta os sindicatos a realizarem assembleias na segunda-feira 3 de outubro.

“Essa proposta é um desrespeito aos bancários. Além de reajuste abaixo da inflação, o que significa perda este ano de 2,62%, mesmo com o 0,5% de aumento real em 2017 entraríamos em 2018 com uma perda de 2,12%, mais a inflação”, critica José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN e integrante do Comando Nacional dos Bancários.

“Vamos aumentar a greve em todo o país, que é a única linguagem que os banqueiros entendem, para conquistar aumento real de salário e as reivindicações por emprego, mais saúde e melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades”, acrescenta Avelino.

Paralisação forte

A décima rodada de negociação com os banqueiros ocorreu no 23º dia greve nacional dos bancários, que continua forte em todo o país, fechando 1.902 agências nas 12 bases territoriais dos sindicatos filiados à Fetec-CUT/CN. Desde o primeiro dia da greve, em 6 de setembro, o índice de adesão cresceu 125% nas bases da Federação.

Fonte: Fetec-CUT/CN

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