Novo modelo de atendimento do BRB gera muitas dúvidas

O diretor do Sindicato e funcionário do BRB Daniel de Oliveira participou na quinta-feira (9) da reunião ocorrida na LBV onde foi apresentado o novo modelo de atendimento do BRB, que, segundo o banco, deverá ser implantado plenamente em 1º de julho.

A apresentação, que contou com a participação da diretoria do banco e de diversos funcionários, especialmente gerentes de negócios, apontou, em linhas gerais, que haverá uma desvinculação dos serviços de caixa e retaguarda das agências, passando esses serviços a serem vinculados à Superintendência de Serviços de Retaguarda (Sucer), embora os funcionários desses setores continuarão a desenvolver seu trabalho nas agências. Segundo o banco, os gerentes de negócios serão responsáveis única e exclusivamente pela realização de negócios, e toda a operacionalização de propostas, cadastros, ficará a cargo da retaguarda.

O banco apresentou ainda a nova configuração das agências, que serão agrupadas em perfil GDF e perfil não GDF, com características próprias a cada uma. Apontou também que as agências que tiverem até o limite de 2.000 clientes encarteirados, o serviço de retaguarda será vinculado ao gerente geral da unidade. Ainda na apresentação, foi informado que o número de orientadores de autoatendimento dependerá do número de ATMs de cada unidade, e que a determinação do número de gerentes de negócio dependerá do porte das agências. Além disso, segundo as informações, as agências de porte 1 e 2 terão GNs pleno, e as de porte 3, 4 e 5, GNs júnior.   

Ainda na apresentação, o diretor de Crédito, Dario Osvaldo, apresentou o modelo de segmentação de clientes PF e PJ, que se dará de acordo com o perfil da renda. Sobre gerentes administrativos, Dario afirmou que será observado o perfil de cada agência para a lotação.

Segundo o diretor, não haverá corte de comissionados. Ele ressaltou também que o número de caixas, a princípio, não será diminuído.

“Embora o banco tenha afirmado que o modelo tenha sido construído com a participação dos funcionários, o que se evidenciou na reunião foi um grande número de dúvidas, o que não foi dirimido, pois, segundo o BRB, não havia tempo para respondê-las naquele momento. Além de dúvidas, há um temor no seio dos funcionários, especialmente os caixas, pois na apresentação foi dito que não haveria redução do quadro, apenas a princípio”, comenta Daniel de Oliveira. “Também há preocupação sobre a possibilidade de remoções constantes pelo fato de caixas, escriturário e gerentes de expediente ficarem vinculados à Sucer”.

O diretor Dario Osvaldo se colocou à disposição do Sindicato para esclarecimentos sobre o novo modelo, esclarecimentos que o Sindicato buscará já nesta semana, não apenas com Dario, mas com todos os diretores que direta ou indiretamente estejam envolvidos nestas mudanças, tais como a diretora de Rede, Kátia do Carmo, e a diretoria de Pessoal, Cristiane Bukowitz. 

Da Redação

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