Em Encontro Nacional, funcionários do Itaú repudiam demissões



O Itaú não é diferente dos outros bancos do sistema financeiro que, mesmo obtendo altos lucros, tem demitido um número cada vez maior de funcionários. E este foi o principal tema de discussão dos bancários e bancárias durante o Encontro Nacional de Funcionários do Itaú, nos dias 7 e 8 deste mês, em São Paulo, que definiu a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores da instituição para a Campanha Nacional 2016. 

“O Itaú deveria investir na qualidade dos serviços prestados a seus clientes e parar com essa política absurda de demissão”, defende a secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Louraci Morais (ao centro na foto), que integra a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco e participou do encontro. 

Louraci acrescenta que, no DF, foram demitidos mais de 30 bancárias e bancários somente este ano. No Brasil, desde 2011, o Itaú já fechou 21 mil postos de trabalho.

Remuneração e segurança

Na minuta aprovada, que será entregue ao banco, estão reivindicações sobre emprego, saúde, remuneração, condições de trabalho, previdência privada, segurança e igualdade de oportunidades.

O balanço do banco referente ao primeiro trimestre de 2016 mostra que a holding encerrou março com 82.871 empregados no país, com redução de 2.902 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015. Foram abertas 74 agências digitais e fechadas 154 agências físicas no país entre março de 2015 e março de 2016, totalizando, ao final do período, 3750 agências físicas e 108 digitais.

O fechamento de agências físicas e a ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece no emprego. O Itaú está estendendo as transações pelos canais digitais em todo o Brasil.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília

 

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